domingo, 27 de novembro de 2016

VII ESCOLA DE MISSÕES PARA COMUNIDADES NÃO ALCANÇADAS

A VII Escola de Missões da Agência de Desenvolvimento para Povos Não Alcançados (ADPNAS), ocorrerá no mês de Janeiro

Edição especial com preço incrível e várias novidades. Será em Natal -RN  com vagas limitadas, sendo ofertadas apenas 200. As 70 primeiras inscrições terão um desconto especial (apenas 29,99 reais com direito a viagem a comunidade não alcançada no interior do estado e alimentação durante todos os dias, tudo incluso no preço). Teremos alguns preletores com formação em seminários de referência nos EUA.Teremos também lançamento de livro voltado para apoio e cuidado no campo missionário. 
Preletores:
Douglas Lamp, missionário americano
Arturo Meneses, consultor e coach a área de formação de liderança missional
Georg Emmerich, bacharel em teologia
José Marcos. Pastor da Igreja Batista Coqueiral - Recife/PE



Maiores informações:
(84) 9 87996400
(84) 9 91465420
(84) 9 98504533

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Proerd forma mais 1200 alunos no Rio Grande do Norte




O Comando da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar de Currais Novos (3ª CIPM), e a Coordenação Regional do Programa Educacional de Resistência ás Drogas (Proerd), promoveram nesta quinta-feira (24) mais uma formatura. Desta vez, o programa conclui a capacitação de cerca de 1200 alunos, do 5º e 7º ano, de 27 escolas do município.

Para o subtenente Adaildo, coordenador do Proerd na cidade, esses estudantes agora estão aptos a fazerem a diferença na comunidade. “O que eles aprenderam nas aulas, eles levaram para a família e amigos. Muitos pais já vieram conversar com a gente afirmando que deixaram de fumar e beber depois de conversarem com os filhos sobre o Proerd”, afirmou. Ainda segundo o subtenente, durante as 12 aulas – que duram cerca de 3 meses – foi trabalhado com os estudantes estratégias para que elas possam viver em um ambiente mais seguro e responsável.

O Proerd é desenvolvido nas escolas públicas e particulares, no 5º e 7º ano do Ensino Fundamental, na educação infantil (PROERD Kids) e para adultos com o Proerd para Pais, por policiais militares treinados e preparados para desenvolver o lúdico através de metodologia especialmente voltada para crianças, adolescentes e adultos. O objetivo é transmitir uma mensagem de valorização à vida, e da importância de manter-se longe das drogas e da violência.

Detran-RN vai leiloar cerca de 200 veículos no próximo mês de dezembro






Lance mínimo para motos é de R$200,00 e para carros é de R$800,00.

O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN) vai leiloar aproximadamente 200 lotes entre carros, motos e sucatas no próximo dia 02 de dezembro. O leilão ocorrerá às 9h, no Salão Pacífico do Hotel Holiday Inn, na Avenida Salgado Filho, número 1906, no bairro Lagoa Nova, em Natal. Nas opções que podem ser arrematadas estão veículos apreendidos nas cidades de Natal, Currais Novos, Assu, Mossoró e Pau dos Ferros.

A visitação aos veículos será nos dias 30 de novembro e 01 de dezembro, das 8h às 14h. Em Natal, será no pátio do Detran, que fica no cruzamento da Avenida Capitão Mor Gouveia com Rua Bom Pastor, onde funcionava a garagem da Empresa Guanabara. O local de visitação dos veículos com placa dos municípios de Currais Novos, Assu, Mossoró e Pau dos Ferros pode ser consultado no site da Lance Certo Leilões.

O lance mínimo para motos é de R$200,00 e para carros é de R$800,00. Para participar, é preciso comparecer ao evento com a documentação exigida e comprovante de residência. Pessoas físicas precisam apresentar RG, CPF. A pessoa jurídica precisa levar o contrato social e o CNPJ da empresa. O pagamento deve ser efetuado em dinheiro ou cheque, da seguinte forma: 20% no ato da arrematação e o restante do valor depositado em conta em até 3 dias úteis após o leilão.

A lista abrange carros e motos que ainda devem permanecer em circulação e outros destinados exclusivamente à sucata – veículo não recuperável que não pode mais circular. De acordo com a lei 13.160, os veículos apreendidos e que não forem reclamados em um prazo de 60 dias, contados a partir do recolhimento, podem ir a leilão. Anteriormente, o Código de Trânsito previa um prazo de 90 dias para a venda. A mudança na lei se dá também em relação à notificação, que agora só precisa ser feita durante a remoção do veículo. Blog Jean Souza

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

TRANSPOSIÇÃO CHEGA AO RN EM SETEMBRO 2017




Em reunião com os senadores Garibaldi Filho (PMDB-RN), José Pimentel (PT-CE) e Raimundo Lira (PMDB-PB), o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho informou que as águas da transposição do Rio São Francisco chegarão ao Rio Grande do Norte no final de setembro do próximo ano. Ele anunciou também a antecipação da abertura das propostas da licitação dos trechos que estavam sob a responsabilidade da Construtora Mendes Júnior. O ministro participará na próxima quarta-feira (30), às 8h30, de audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
Segundo Garibaldi Filho, que preside a Comissão de Serviços de Infraestrutura, a audiência pública da próxima semana também deverá contar com a presença dos governadores do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Ceará. Na ocasião, será discutido o que cada autoridade presente poderá fazer para que as obras não atrasem. No caso dos senadores, eles analisarão se haverá necessidade de incluir mais recursos no Orçamento de 2017 para garantir o fluxo dos recursos necessários para a obra.

ROBSON PIRES

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Seca severa no Nordeste causa prejuízo de R$ 103,5 bilhões





Fazenda de Isaac Pita, em Batalha (AL), sem capim para dar ao gado

A seca severa que atinge o Nordeste causou um prejuízo de R$ 103,5 bilhões entre os anos de 2013 e 2015. O levantamento foi feito pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios), que usou os dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres --criado em dezembro de 2012 e coordenado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Graças ao sistema, pela primeira vez foi possível mensurar os danos materiais causados pelos eventos naturais no país. A seca atinge o semiárido brasileiro desde 2012, com 33,4 milhões de pessoas afetadas.

O levantamento aponta que todos os desastres naturais do país, entre 2013 e 2015, causaram prejuízo de R$ 173,5 bilhões. Ou seja, 60% do prejuízo no Brasil com todos os eventos extremos se concentraram pela falta de chuva no Nordeste.

Se somados aos prejuízos de outros Estados, o prejuízo com a seca foi de R$ 151 bilhões. Parte desse prejuízo fora do Nordeste se concentrou no Sudeste nos anos de 2013 e 2014, quando houve a crise hídrica. Nesses dois anos, o prejuízo na região chegou a R$ 32,5 bilhões.
Seca permanente


Arquivo pessoal
Cenário é de desolação no sertão alagoano
O prejuízo da seca calculado no Nordeste nesses três anos é equivalente à soma do PIB (Produto Interno Bruto) de 2013 --dados mais recentes do IBGE-- dos Estados de Alagoas, Piauí e Sergipe. Somadas, as riquezas desses Estados naquele ano chegaram a R$ 103 bilhões, sem correção da inflação. Na prática, é como se a economia regional perdesse a riqueza de um desses Estados por ano.



"Esperávamos um valor muito menor. Em um ano compilado, em 2013, por exemplo, o governo federal falou que a seca deu prejuízo de R$ 18 bilhões aos cofres públicos. Mas, quando você vai ver os municípios, que realmente estão conectados com essa realidade, o número é bem maior", afirma um dos responsáveis pelo levantamento, o técnico de Defesa Civil da CNM Johnny Amorim.

Segundo ele, com o sistema criado pelo governo federal, foi possível chegar ao prejuízo material dos eventos. "Antigamente, os governos federal e estaduais tinham muita dificuldade em realizar esses levantamentos. Geralmente, as informações ficavam espalhadas por toda administração pública, em diversos órgãos. Sem essa avaliação, não há como fazer um plano de contingência. A seca, diferentemente da chuva, exige o convívio, é algo permanente."
Quem mais perdeu dinheiro

O estudo detalha os prejuízos da seca por área. O setor mais abalado foi a agricultura, no qual a perda de safra causou um prejuízo no Nordeste de R$ 74,5 bilhões. Na pecuária, foram R$ 20,4 bilhões de prejuízo com a morte e perda de valor dos animais. Já os demais prejuízos são da indústria e do poder público.

"Houve grande frustração de safra em todas as áreas do semiárido, perdeu-se grande parte do rebanho, especialmente de bovinos, não só por morte como também animais que foram vendidos por preços muito baixos para outras regiões. Houve grande perda das pastagens, uso predatório de plantas da caatinga para alimentação animal, morte inclusive de muitas espécies nativas (em determinadas áreas, essas mortes chegaram a 30% a 40% das plantas)", diz o estudo.

Para os técnicos, a seca desta década tem uma característica diferente de outras do passado. "O que houve de diferente para as demais secas históricas de proporções semelhantes é que nesta não se observou o êxodo em massa da população de determinadas áreas ou mesmo os saques em feiras e mercados. Também não houve morte de pessoas por fome e sede. Ainda que não seja uma solução definitiva para o problema, isso se deve em grande parte às políticas de complementação de renda ora em curso no país", destaca o documento, se referindo a programas assistenciais como o Bolsa Família.

Entre dezembro de 2012 e dezembro de 2015, por exemplo, foram 7.371 decretações de emergência ou calamidade pública em decorrência da seca, sendo 6.295 no Nordeste.

"É importante salientar que tanto a União como Estados e municípios jamais conseguiram suprir financeiramente tais prejuízos, uma vez que, de janeiro a setembro de 2015, a seca causou um prejuízo aos cofres públicos municipais nordestinos de R$ 16,4 bilhões."

Para o técnico Johnny Amorim, o desafio das autoridades agora é tentar achar meios de calcular o prejuízo social. "Você sabe que não se morre mais de fome e de sede, mas os problemas de saúde gerados pela falta de água ou pela água de qualidade são desconhecidos. Os governos não têm meios de fazer um levantamento até que ponto vão os prejuízos à população, como um garoto desnutrido ou que tem alguma falta de vitamina pelo consumo de água imprópria ou em escassez", afirma o especialista da CNM.
Produtores sentem

No Nordeste, não há produtor que não tenha sentido o impacto da seca. "São cinco anos de muito pouca água. Tem gente fazendo poço, comprando carro-pipa; tem gente que ainda tem uma palma ou um capim seco para dar ao gado, quem não tem e não pode comprar vende para não ver o bicho morrer de fome", conta Márcio Oliveira da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alcantil, no sertão paraibano (a 197 km de João Pessoa).

Segundo ele, o ano de 2016 não foi diferente e chegou a ser pior que em 2015. "A chuva neste ano foi pouca demais. Tivemos quatro, cinco chuvadas só. Plantei três vezes milho e feijão, mas foi perdido."

No sertão de Alagoas, a situação não é diferente. "Há dois anos que não consigo fazem silo para os animais. As barragens todas daqui secaram, e os animais tomam água suja de poços que estão ficando podres", conta o pequeno criador e produtor Isaac Pita.

Segundo um relatório do Banco Mundial divulgado na semana passada, os desastres naturais geram um prejuízo superior a US$ 300 bilhões no mundo e colocam 26 milhões de pessoas na pobreza. O documento traça os impactos humanos e econômicos dos fenômenos meteorológicos extremos sobre a pobreza. Assim como a análise da CNM, o Banco Mundial afirmou que os prejuízos calculados são mais devastadores do que se pensava.



terça-feira, 22 de novembro de 2016

Achado em arquivo, processo contra Lampião pode virar peça de museu


Datado de 1940, prontuário lista nomes de 55 integrantes do bando.
Peça inspirou a polícia técnica do RN a idealizar museu sobre o órgão
Prontuário lista nomes dos 55 cangaceiros do bando (Foto: Andrea Tavares/G1)

Em meio a arquivos centenários do que hoje é o Instituto Técnico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep), se esconde a história da polícia técnica do estado. Em uma sala prestes a ser desativada, foi encontrado um prontuário datado de 29 de abril de 1940, cujo primeiro nome chama atenção: Virgolino Ferreira, vulgo ‘Lampião’. Agora, o chefe de gabinete do Itep, Tiago Tadeu, quer que o documento se transforme em peça de museu.
saiba mais
78º aniversário da morte de Lampião é tema de celebração

"Foram fotos antigas que começaram a despertar curiosidade aqui", conta Tadeu. “Vai ajudar a contar não apenas a história forense em nosso estado, mas do próprio instituto”, ressaltou.

Antigas fotos do prédio, câmeras que registraram locais de crimes, fichas de identificação, máquinas de datilografia também farão parte do acervo do museu, que ainda não tem data de inauguração nem local definido. O objetivo, no entanto, é claro: "preservar a história da instituição e possibilitar a divulgação do importante acervo documental que foi produzido ao longo deste período, como o documento que cita o mais famoso cangaceiro da história", explica o diretor geral do órgão, o perito Marcos Guimarães Brandão.
Foto antiga revela momento de Lampião e seu
bando (Foto: Reprodução/TV Sergipe)

Lampião no RN
A passagem do 'rei do cangaço' pelo Rio Grande do Norte foi meteórica, tanto na rapidez quanto na devastação. "Ele passou 96 horas no estado, e por onde passou só deixou desgraça", conta o coronel da PM aposentado Ângelo Dantas, que também é pesquisador.

A história já é conhecida: em 1927, Lampião e seu bando foram rechaçados pelos habitantes de Mossoró, cidade da região Oeste potiguar, que, liderados pelo então prefeito Rodolfo Fernandes, defenderam a cidade. Após a passagem dos cangaceiros, segundo o pesquisador Rostand Medeiros, foram abertos três processos contra Lampião e seu bando. "São de onde o bando deixou rastros. Em Martins, Pau dos Ferros e Mossoró", destaca.
Documento achado no arquivo do Itep, em Natal, é uma lauda escrita à fina caligrafia onde constam os nomes dos 55 criminosos mais temidos do sertão nordestino. Ao final, a informação de que os homens citados são enquadrados nos artigos 294 (Matar alguém) (Foto: Andrea Tavares/G1)

O documento achado no arquivo do Itep, em Natal, é uma lauda escrita à fina caligrafia onde constam os nomes dos 55 criminosos mais temidos do sertão nordestino. Ao final, a informação de que os homens citados são enquadrados nos artigos 294 (Matar alguém) e 356 (Subtrahir, para si ou para outrem, cousa alheia movel, fazendo violencia á pessoa ou empregando força contra a cousa", como consta no Código Penal dos Estados Unidos do Brasil de 1890).

“Pouco se sabe sobre esse documento, mas tem ligação com o processo da comarca de Pau dos Ferros. O fato de estar em Natal pode ser apenas para deixar registrados os nomes e deixar alguma informação sobre o bando", explica o coronel Ângelo. Lampião foi morto em 1938, e o documento exibe a data de feitio em 1940, reforçando a ideia de que é uma ata dos processos contra o bando.

No Itep, o trabalho de apuração e restauração do material começou com o resgate de peças que estão em salas que serão desativadas em breve. Feito isso, seguem as etapas de higienização, reparo de documentos e classificação. Tiago Tadeu explica que as atividades também irão contemplar a digitalização de todo o acervo do instituto.

Tiago Tadeu, chefe de gabinete do Itep (Foto: Andrea Tavares/G1)

‘Aqui se faz ciência’
"Aqui se faz ciência. Aqui se faz história", ressalta Tadeu sobre o instituto. Em 2016, o Itep comemorou 41 anos, mas sua história é mais antiga. Aqui no Rio Grande do Norte existem registros de laudos confeccionados já nos séculos XVIII e XIX.

Mas esses exames eram sempre realizados por peritos e não existia órgão específico para tal. Somente em agosto de 1909, através de Decreto, foi que o governador, à época, criou dois cargos de médico, sendo: um de médico do Batalhão de Segurança (denominação da Polícia Militar) e o outro de médico da polícia. Este último recebeu as atribuições de médico legista. Mas como a carência desse tipo de profissional era muito grande, o mesmo médico foi nomeado para os dois cargos. Trata-se do Dr. Antônio Emereciano China, verdadeiramente, o primeiro médico legista, devidamente nomeado e empossado no cargo, de que se tem notícia aqui no RN.

Em 1910, foi criado um órgão denominado Enfermaria de Urgência, cuja finalidade era funcionar em caráter ininterrupto para atender às requisições das autoridades policiais como exames de corpo de delito e perícias. E em 30 de abril de 1975 o órgão passou a ser o Instituto de Medicina Legal e Criminalística.
Coronel Ângelo Dantas
(Foto: Fernanda Zauli/G1)

Segundo o chefe de gabinete do Itep, o trabalho de se criar um museu está sendo idealizado para contribuir com o fortalecimento de uma responsabilidade social. “Nesse projeto de resgate da memória técnica do instituto, pretendemos apresentar um acervo que contemple a devida importância do órgão no estado", explica.

Já para o coronel Ângelo Dantas, a ideia do museu é promessa de sucesso. "Eu só tenho a aplaudir. Ele está no caminho certo, cultura é produtiva", comemora.

Morte de Lampião
Faz 78 anos que Lampião e seu bando foram mortos. Eles acamparam na fazenda Angicos, no Sertão de Sergipe, no dia 27 de julho de 1938. A área era considerada por Virgulino como de extrema segurança, longe das vistas das forças policiais. Mas, na manhã do dia seguinte, os cangaceiros foram vítimas de uma emboscada, organizada por soldados do estado vizinho, Alagoas, sob a batuta do tenente João Bezerra. De acordo com pesquisadores, o combate durou somente 10 minutos
G1RN

Distribuidoras de combustíveis não repassam preço menor aos postos


Levantamento com base em dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) mostra que consumidor não sente redução de preços


Rafael Neddermeyer / Folhapress
Preço médio da gasolina no país foi de R$ 3,675 por litro




Por: Nicola Pamplona - Folha de S. Paulo


As distribuidoras de combustíveis —incluindo a BR Distribuidora— têm segurado o repasse dos preços menores da gasolina e do diesel aos postos.

É o que mostra levantamento feito pela Folha com base em dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Cinco semanas após os primeiros cortes promovidos pela Petrobras, o consumidor ainda não sentiu os efeitos no bolso, mostra a agência.

No levantamento semanal divulgado na sexta (18), o preço médio da gasolina no país foi de R$ 3,675 por litro, menos de R$ 0,01 abaixo do verificado uma semana antes.

Já o preço médio do diesel caiu exatamente R$ 0,01, de R$ 3,005 para R$ 2,995.

Considerando os dois cortes, promovidos em 14 de outubro e em 8 de novembro, a Petrobras estimou um repasse às bombas de R$ 0,10 por litro no caso da gasolina e de R$ 0,25 por litro no diesel.

Ao invés de cair R$ 0,10, a gasolina subiu R$ 0,02 desde outubro. O diesel recuou apenas R$ 0,02 no período.

CADEIA PRODUTIVA

A Petrobras tem os postos de exploração de petróleo e produz gasolina e diesel nas refinarias.

Esse produto é vendido pela estatal às distribuidoras, como a BR, a Raízen (da marca Shell) e a Ipiranga.

Elas misturam etanol anidro à gasolina e biodiesel ao diesel e, então, revendem os produtos à rede de postos.

Os dados da ANP mostram que, embora estejam pagando menos à Petrobras para comprar gasolina e diesel, as distribuidoras não têm repassado o ganho aos postos.

Revendedores de combustíveis dizem ter identificado, com base em notas fiscais de compra, que todas as grandes distribuidoras do país, incluindo a BR Distribuidora, seguraram os repasses.

“Os números mostram que nós não recebemos esses repasses. Alguém tem que explicar onde foi parar esse desconto”, reclama o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes de São Paulo, José Alberto Paiva Gouveia.

A margem de lucro dos postos no período permaneceu praticamente inalterada nas vendas dos dois combustíveis desde outubro.

As distribuidoras responderam que suas estratégias comerciais são confidenciais e que os preços dos combustíveis variam também de acordo com outros elementos, como impostos, logística e margens da cadeia produtiva.

“A Petrobras Distribuidora informa que os preços praticados pela companhia são estipulados em negociações individuais com os revendedores”, disse a empresa, em nota enviada à Folha.

“O mercado de combustíveis tem como característica a liberdade de precificação em todas as etapas da cadeia e quem determina o preço final do produto é o mercado por meio da competição em cada bairro ou cidade”, afirmou a Raízen.

A Ipiranga citou o aumento de preço do etanol anidro nos últimos meses, que ocorre devido à entressafra da cana. A gasolina vendida nos postos tem 27% do biocombustível na mistura.

De acordo com dados da ANP, as três companhias controlam 66,4% das vendas de gasolina e 76,5% das vendas de óleo diesel no país.

Procurados, ANP e Ministério de Minas e Energia afirmaram que os preços dos combustíveis são livres.

Desde 2002, Petrobras, distribuidoras e postos têm liberdade para vender os produtos aos preços que desejarem.

Responsável por investigar questões concorrenciais, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) diz que os processos são iniciados a partir de denúncias da sociedade.

“Caso haja eventuais denúncias ou indícios de cartelização na formação dos preços dos combustíveis, seja por distribuidores ou revendedores, o Cade poderia abrir uma investigação para apurar as supostas irregularidades, como já tem sido feito em diversos casos”, afirmou o órgão, em nota.

Reprodução das informações da Folha de S. Paulo

Historiador revela mais provas de que Brasil foi descoberto no RN




Duas mil milhas separam a cidade de Touros, no Rio Grande do Norte, a Porto Seguro, na Bahia. Mas poucos sabem que ambas possuem um ponto em comum: o descobrimento do Brasil. Pois é. A polêmica em torno do lugar exato onde Pedro Álvares Cabral desembarcou pela primeira vez no país voltará à tona nos próximos meses.

O professor universitário Lenine Pinto, historiador e responsável por uma ampla pesquisa em torno do assunto, está finalizando mais um livro, desta vez intitulado “O Bando do Mar”. Na obra, dará continuidade ao seu primeiro livro, que tornou famosa a polêmica tese de que o Brasil foi descoberto no Rio Grande do Norte.

No ano de 1998 Lenine Pinto publicou a primeira edição do livro, que tinha por título “A Reinvenção do Descobrimento”. Naquela época a publicação foi destaque nacional pela abordagem da temática do descobrimento, e rendeu ao professor a participação em diversas palestras e programas de televisão.

Em entrevista ao Portal Agora RN o docente afirmou estar animado com o novo trabalho, que ele já vem desenvolvendo desde 2007 e pretende lançar no próximo mês de novembro, durante um encontro de escritores em Natal.

“Neste novo trabalho pretendo apresentar aos leitores mais detalhes desse importante período de nossa história, detalhes estes que não estavam na primeira edição”, relatou.

Entre os pontos que o professor destaca como fundamentais para a tese da descoberta aqui no Rio Grande do Norte está o fato de Pedro Álvares Cabral, no dia em que implantou o Marco de Posse na praia de Touros, ter convocado todos os capitães para uma reunião em seu navio.

No encontro ele perguntou aos capitães se não seria conveniente enviar um navio de volta a Lisboa para contar ao rei Dom Manoel que eles tinham achado a terra. Ao saber da notícia, o rei de pronto já se dispôs a mandar, no ano seguinte.

Outro ponto que ele ressalta é que Pero Vaz de Caminha, ao descrever a descoberta da terra, disse que a primeira coisa que viu foi um monte alto e redondo, que seria o Pico do Cabugi, segundo a tese de Lenine Pinto. O Monte Pascal, na Bahia, é uma torre, é cortado e não tem pico. “Isso aí é um atestado claro do descobrimento aqui”, ressalta.

O professor também detalhou que o pau brasil nascia aqui no Rio Grande do Norte e se estendia até Cabo Frio, com uma interrupção na Bahia. “Em Porto Seguro não tinha Pau Brasil, muito menos açúcar, essenciais para a economia da época”, completou.

Reivindicação histórica

Questionado sobre a passividade de políticos do RN em reivindicar uma possível correção histórica sobre a descoberta do Brasil, o professor foi bem direto em sua resposta. “Os políticos do Rio Grande do Norte, em outro caso, entregaram a Pernambuco a Ilha de Fernando de Noronha; eles não têm interesse em ajudar a história, não ligam para o nosso registro”, desabafa.

Como benefício ao Estado por essa possível correção histórica, o educador prevê que a mudança poderia ajudar muito a atividade turística potiguar, gerando mais atratividade para o RN.

Fonte: Agora RN

Mais 3 cidades entram em colapso no RN: Caicó, Jardim de Piranhas e São Fernando estão em colapso.


Agência Nacional de Águas restringiu uso da água da bacia Piranhas-Açu

Com a seca que assola o RN há cinco anos, animais mortos às margens das rodovias que cortam o estado fazem parte de um cenário desolador (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)

A Companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) suspendeu o abastecimento das cidades de Caicó, Jardim de Piranhas e São Fernando, neste sábado (19). Desde o último sábado (19), a Agência Nacional de Águas (ANA) estabeleceu restrições para uso de água da bacia que abastece a região. De acordo com a Caern, a suspensão foi necessária devido a baixa do rio Piancó/Piranhas/Açu. A Companhia ainda não tem previsão para retomada do abastecimento e estuda solicitar aumento da vazão da água vinda da Paraíba.


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Desde domingo, a ANA indicou retirada imediata das bombas de água para os usos não prioritários, como por exemplo irrigação. A retirada de água deve ser exclusiva para consumo humano e animal. A ANA, o Igarn e a Aesa alertam que o descumprimento das regras será considerado infração gravíssima e pode gerar multa, lacre e apreensão de bombas.


Em nota, a Caern explica que "não existem outras fontes de abastecimento para se manter o fornecimento regular de água na região. As cidades são inseridas na lista de colapso e o fornecimento de água passa a ser através das defesas civis municipais, estadual e federal". Medidas paliativas serão colocadas em prática ainda nesta semana, afirmou a Caern.


Desde 2012, a bacia do rio Piranhas Açu passa por forte estiagem. Diante do colapso, uma das alternativas buscadas para amenizar o problema é a perfuração de poços. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), já realizou mais trinta perfurações. Destes, conseguiu condições de exploração em 14 poços. Destes, sete poços já foram testados e outros sete terão vazão ainda nesta semana, como alternativa para a recuperação de parte do abastecimento
G1RN

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Paredões de som são apreendidos em festa irregular na Zona Sul de Natal Apreensão aconteceu na tarde deste domingo (20) no bairro de Pitimbu.


Fiscalização ambiental também recolheu equipamentos na orla marítima.


Festa foi considerada irregular, já que estava sendo realizada em uma Zona de Proteção Ambiental e sem nenhuma licença dos órgãos públicos (Foto: PM/Divulgação)

Três paredões de som foram apreendidos em uma festa na tarde deste domingo (20) no bairro Pitimbu, na Zona Sul da capital potiguar. A apreensão foi efetuada em uma fiscalização ambiental realizada por policiais da Companhia Independente de Proteção Ambiental. "Os equipamentos estavam funcionando acima do que é permitido por lei e incomodava os moradores do bairro", relatou a Cipam.
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Em nota, a assessoria de comunicação da PM disse que o material foi apreendido durante uma festa considerada irregular, já que estava sendo realizada em uma Zona de Proteção Ambiental e sem nenhuma licença dos órgãos públicos.

No sábado (20), uma operação também foi realizada em diversos bares da orla marítima nas zonas Leste e Norte de Natal. Outros equipamentos de som foram apreendidos e os condutores de veículos e estabelecimentos foram notificados.

ANA estabelece novas restrições para uso da água na bacia Piranhas-Açu Medida foi tomada devido à seca prolongada.

Água deve ser usada para consumo humano e para matar a sede dos animais.
Água da bacia deve ser usada para conumo
humano e para matar sede dos animais
(Foto: Anderson Barbosa/G1)

A bacia do rio Piranhas-Açu tem novas restrições para o uso da água. Estão interrompidas as captações de águas superficiais no trecho do Rio Piancó, a jusante do Açude Curema, no trecho do Rio Aguiar, a jusante do Açude Mãe D’Água, e no Rio Piranhas-Açu, no trecho compreendido entre a confluência com o Rio Piancó e o Açude Armando Ribeiro Gonçalves, para quaisquer finalidades. As medidas foram anunciadas pela Agência Nacional de Águas (ANA), o Instituto de Gestão das Águas (Igarn), do Rio Grande do Norte, e a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba.

Também estão interrompidas as captações subterrâneas no aquífero aluvionar situadas às margens desses corpos hídricos. Esta regra vale para usos da água de todas as finalidades, outorgados ou não, com exceção do consumo das pessoas e para matar a sede dos animais, que são usos prioritários de acordo com a Política Nacional de Recursos Hídricos.
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Desde 2012, a bacia do rio Piranhas Açu passa por forte estiagem. Por isso, os estoques de água dos açudes Curema e Mãe D'Água estão muito baixos.

Para evitar que a população que depende das águas desses açudes para o consumo humano e dessedentação animal fique desabastecida, a ANA, órgão gestor federal de recursos hídricos, o Igarn e a Aesa, que vêm atuando na bacia para prolongar a duração dos estoques de água desde 2013, decidiram impor essas novas regras, que são mais restritivas do que as normas em vigência desde junho de 2015.

As bombas de água para os usos não prioritários, por exemplo para irrigação, devem ser removidas imediatamente. Quem retira água para diferentes usos deverá manter sistema exclusivo para captar para consumo humano e animal. A ANA, o Igarn e a Aesa alertam que o descumprimento das regras será considerado infração gravíssima e pode gerar multa, lacre e apreensão de bombas
G1RN

MEC prevê ensino médio integral em até 16 escolas no RN




O Ministério da Educação (MEC) prevê implantar o programa de ensino médio integral em até 16 escolas públicas no Rio Grande do Norte. No total, são 7,2 mil vagas. A lista com a portaria de fomente à implantação de escolas em tempo integral foi publicada na edição desta terça-feira, 11, do Diário Oficial da União (DOU).


Segundo o documento, o estado precisa apresentar um projeto pedagógico que será avaliado pelo Ministério da Educação. o cronograma será estabelecido pela Secretaria de Educação da Básica do MEC. A prioridade é para as escolas localizadas em regiões de vulnerabilidade social. O programa deverá ser implementado até o fim do primeiro semestre de 2017.


O prazo de adesão dos estados ainda não foi divulgado. Em todo o Brasil, o MEC prevê a implantação do programa em até 572 escolas públicas brasileiras.


Estado – Número máximo de escolas – Número máximo de alunos
Acre – 9 – 4.050
Alagoas – 11 – 4.050
Amapá – 8 – 3.600
Amazonas – 18 – 8.100
Bahia – 30 – 13.500
Ceará – 30 – 13.500
Distrito Federal – 8 – 3.600
Espírito Santo – 16 – 7.200
Goiás – 30 – 13.500
Maranhão – 30 – 13.500
Mato Grosso – 24 – 10.800
Mato Grosso do Sul – 16 – 7.200
Minas Gerais – 30 – 13.500
Pará – 28 – 12.600
Paraíba – 21 – 9.450
Paraná – 30 – 13.500
Pernambuco – 30 – 13.500
Piauí – 26 – 11.700
Rio de Janeiro – 30 – 13.500
Rio Grande do Norte – 16 – 7.200
Rio Grande do Sul – 30 – 13.500
Rondônia – 10 – 4.500
Roraima – 8 – 3.600
Santa Catarina – 30 – 13.500
São Paulo – 30 – 13.500
Sergipe – 9 – 4.050
Tocantins – 14 – 6.300
Total – 572 – 257.400

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Fotógrafo equatoriano lança álbum com imagens do litoral potiguar

Lançamento acontece dia 24 deste mês no shopping Midway Mall, em Natal.
'Terra do Mar, Rio Grande do Norte’ é a 14ª obra do estrangeiro.

Foto da praia de Ponta Negra, cartão-postal de Natal e do RN, faz parte do álbum (Foto: Fernando Chiriboga)

O fotógrafo equatoriano Fernando Chiriboga lança no dia 24 deste mês, em Natal, seu mais novo trabalho: ‘Terra do Mar, Rio Grande do Norte’ – álbum que reúne dezenas de imagens do litoral potiguar. O lançamento acontece no 3º piso do shopping Midway Mall e terá apresentação do grupo Ilha da Música, a partir das 19h. O Mid Way Mall fica na Av. Bernardo Vieira, nº 3775, no Tirol, Zona Sul da cidade.

Mar, areia, falésias, recifes, corais, mangues, campos de dunas e estuários. Tem de tudo. “O Rio Grande do Norte possui um importante e encantador patrimônio. São mais de 400 quilômetros de litoral composto, predominantemente, por tabuleiros, campos de dunas e recifes de arenito. Uma biodiversidade que representa valores de grande importância científica, cultural, paisagística e turística. Mas, a simples contemplação de suas indescritíveis paisagens não basta. É preciso conhecê-las, interpretá-las e vivenciá-las para que se possa usufruí-las de forma adequada, com respeito ao seu delicado equilíbrio e a consciência da necessidade de sua preservação como importante legado para as futuras gerações”, destaca o fotógrafo.

Sobre o autor
Radicado em Natal, Fernando Chiriboga é fotógrafo profissional especializado em fotografia de natureza e aventura. Nascido em Quito, Equador, veio para o Brasil em 1985, mais precisamente para o Nordeste brasileiro, onde vive até hoje. Ao longo desses anos, vem percorrendo as terras nordestinas, retratando sua diversidade. Suas fotografias têm sido premiadas em importantes concursos e já participou de várias exposições fotográficas solo e coletivas. ‘Terra do Mar, Rio Grande do Norte’ é a 14º obra de sua carreira.

Parte do trabalho de Chiriboga pode ser visto no site:www.fernandochiribg.com.br.











G1RN

Hoje é dia de superlua




O fenômeno conhecido como “superlua” ocorre quando a Lua está cheia e, ao mesmo tempo, quando sua órbita atinge a maior proximidade da Terra e o satélite aparece 14% maior, com um brilho 30% mais forte.


A superlua de hoje, 14 de novembro, deverá ser especial, já que será a única vez no ano em que o fenômeno ocorre com a Lua completamente cheia, coincidindo com a sua maior proximidade da Terra, desde 1948. No RN, o fenômeno poderá ser observado a olho nu, a partir de 17hs30.

31 árvores que você pode plantar em sua calçada, produzem frutos, sombras e flores, não destroem calçadas e nem danificam a rede elétrica


Rua de Caxambu MG com tons diferentes de quaresmeiras e outras especies adequadas para calçadas
As árvores são fundamentais nas ruas e avenidas. Além de embelezar, elas tem um importante papel no equilíbrio térmico, refrescando onde quer que estejam.
Também colaboram com a redução da poluição sonora e do ar, fornecem sombra, refúgio e alimento para as aves. Os benefícios não param por aí, poderíamos falar de fixação de carbono, produção de oxigênio, proteção contra ventos, etc. Mas a escolha da espécie correta é fundamental.
Se você deseja plantar uma árvore na sua calçada, o primeiro passo é procurar a prefeitura. Muitas delas tem um plano de arborização urbana, com espécies de árvores indicadas por profissionais capacitados. Não raro, você poderá solicitar o plantio à prefeitura, ou buscar as mudas você mesmo no viveiro municipal.Fique atento, o plantio da árvore errada pode provocar muita dor de cabeça no futuro, como tubulações de água e esgoto estourados, calçadas levantadas, problemas na rede elétrica, galhos que ameaçam cair a qualquer momento, frutos pesados que caem sobre carros, ramos espinhentos que atrapalham os pedestres, sujeira e mal cheiro advindo de frutos, folhas ou flores caídos, entre muitas outras situações desagradáveis a perigosas. E geralmente você não pode fazer muita coisa. Na maioria das vezes o corte ou poda é permitido apenas à prefeitura e companhia elétrica. O corte inautorizado pode lhe render multas pesadas e, dependendo da espécie, ser considerado crime ambiental. Você terá que solicitar o serviço e aguardar que aprovem. Portanto, escolha bem. Uma árvore é maravilhosa e para além da vida toda. Abaixo segue uma lista de espécies que são indicadas para calçadas. As espécies que alcançam até 10 metros são boas para calçadas com fiação elétrica, enquanto as maiores podem ser plantadas em calçadas sem fiação.
01 – Noivinha: Euphorbia leucocephala.
Embora, ela tenha outros nomes populares, além de Noivinha. Ela é conhecida também com os seguintes nomes: mês de maio, neve da montanha, cabeça branca, leiteiro-branco, cabeleira-de-velho, flor-de-criança, chuva-de-prata.Durante o mês de maio, suas folhas verdes, ficam brancas, tornando-a linda e encantadora. Em junho suas folhas já voltam a colocaração verde normal. É uma árvore de porte pequeno, que não atinge 3 metros. Não agride a calçada e nem prejudica a fiação elétrica.
02 – Ipê.  Tabebuia sp:
Ipê-amarelo demora um pouco para crescer, mas transforma a paisagem (Foto: Wikimedia Commons)
Os ipês são de grande porte, com raízes profundas que não danificam as calçadas e exige poucos cuidados. É vastamente usado como árvore decorativa devido à sua florescência colorida e anual.Gênero de árvores, em sua maioria nativas, decíduas, de tronco e ramagem elegantes, madeira resistente e florescimento exuberante nas cores amarelo, branco, rosa e roxo. Atingem de 10 a 35 metros, dependendo da espécie. São adequados para calçadas sem fiação elétrica.
03 – Jacarandá Mimoso – Jacarandá mimosaefolia
Um verdadeiro clássico. Árvore decídua, de floração exuberante. Ideal para arborização de ruas, praças e avenidas. Sua altura é de 8 a 15 metros. Suas raízes são profundas, não danificam calçadas e nem redes subterrâneas. Por atingir 15 metros, melhor ser plantada contra a rede elétrica.
04 – Extremosa ou Resedá – Lagerstroemia indica.
Arvoreta largamente utilizada na arborização urbana. Tem florescimento esplendoroso, é decídua e tolerante a podas drásticas. Atinge 8 metros de altura.
05 – Manacá da Serra – Tibouchina mutabilis 
Belíssima arvore, em que é possível admirar flores em três cores diferentes simultaneamente, branca, rosa e roxa, de acordo com a idade da flor. Atinge 6 metros de altura.
06 . Alfeneiro – Ligustrum lucidum
Uma das espécies mais cultivadas na arborização urbana do sul do Brasil. Oferece boa sombra, mas a floração de muitos exemplares ao mesmo tempo pode intensificar os casos de alergia à pólen.
07 –  Magnolia – Magnólia spp
Essa espécie de magnólia, além de bela e perfumada faz lembrar os ipês rosas, são muito interessantes para arborização urbana por seu porte pequeno. Decíduas e próprias para o clima subtropical e temperado. Alcançam de 5 a 10 metros de altura.
08 – Pata-de-vaca – Bauhinia foficata
Árvore brasileira, nativa da Mata Atlântica, de porte médio com uma das mais belas flores e folhagens. Possuem raízes profundas que não estouram as calçadas. Uma ótima opção para ser usada como decoração e em regeneração de matas degradadas.
09 – Quaresmeira Tibouchina granulosa
É uma árvore nativa de pequeno porte, raízes profundas, ela é elegante e bela e apresenta uma linda floração roxa que ocorre duas vezes por ano, possui um fruto pequeno. É uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil.
10 – Murta-de-cheiro, Dama-da-noite, Jasmim-laranja, Murta, Murta-da-índia, Murta-dos-jardins – Murraya paniculata
A murta-de-cheiro é um arbusto grande ou arvoreta, que pode alcançar até 7 metros de altura. Muito utilizada para a formação de cercas-vivas, a murta-de-cheiro apresenta ramagem lenhosa e bastante ramificada. Suas folhas são pinadas, com 3 a 7 folíolos pequenos, elípticos, glabros, perenes,Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca
11 – Ipê-Mirim (Stenolobium stans)

Pode chegar a sete metros de altura, tem floração entre os meses de janeiro e maio.
12 – Candelabro (Erytrina speciosa)
Fotografia de Luciana Yoshime (Flickr)
Sua altura varia de quatro a seis metros. A floração vermelha acontece entre junho e setembro.

13 – Flanboyant Mirim (Caesalpinia pulcherrima)
Tem altura média de três a cinco metros. Sua floração é bastante diversificada, aparecendo nas cores: rosa, vermelha, amarela e branca, entre os meses de setembro e maio.
14 – Cambuci (Campomanesia phaea)
Com altura entre três e cinco metros, esta árvore tem flores grandes e brancas. Mas, seu principal destaque são os frutos, que costumam aparecer entre os meses de fevereiro e março.
15 – Pitangueira (Eugenia uniflora)
Sua altura varia de dois a quatro metros. A árvore produz pequenos frutos e flores brancas, ideais para alimentar abelhas.
16 – Jabuticabeira (Eugenia cauliflora)
Esta espécie pode chegar a dez metros de altura. Ela costuma florescer entre a primavera e o verão, produzindo grandes quantidades de frutos.
17 – Oiti – Licania tomentosa
Árvore frutífera, largamente utilizada na arborização urbana no sudeste do país.
18 – Escova-de-garrafa – Callistemon ssp
Espécies de árvores de pequeno porte, nativas da Austrália, e muito resistentes à seca. Floração exuberante.A bela floração da Chuva-de-ouro.
19 – Cinamomo – Melia azedarach
Árvore bastante utilizada na arborização urbana. Indicada para clima subtropical. Floração ornamental e frutos atrativos para avifauna. Alcança até 20 metros de altura.Também conhecido como santa-bárbara e lilás-de-soldado, o cinamomo, além de produzir lenha, é ornamental; os frutos são redondos e carnosos.
20 – Amoreira-preta – Morus nigra
Árvore frutífera, muita atrativa para os passarinhos. Atinge 10 metros de altura.
21 Jasmim-manga – Plumeria rubra
Árvore de flores muito perfumadas e aspecto escultural. Ideal para calçadas, praças e parques. Atinge 6 metros de altura.
28 – Cerejeira-do-japão – Prunus serrulata
Avenida em Maria da Fé MG.
Árvore decídua, de grande valor ornamental, por ser florescimento espetacular. Própria para clima subtropical e temperado. Alcança 6 metros de altura. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, neutro, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta de clima temperado, necessita de estações bem marcadas para florescer de forma satisfatória. Por este motivo não é indicada para regiões equatoriais e tropicais, salvo em regiões de altitude elevada. Seu crescimento é moderado e a floração é precoce. Não tolera encharcamento e podas drásticas. Resiste ao frio, geadas e curtos períodos de estiagem. Multiplica-se por enxertia, estaquia e mais facilmente por sementes.
29. Aroeira – Schinus molle e Schinus terebinthifolius
Árvores belas e atrativas para avifauna. São de pequeno porte, atingindo de 8 a 10 metros de altura.
30. Pau-fava – Senna macranthera
Fotografia de Mauro Guanandi
Árvore nativa e de pequeno porte, com floração ornamental e aspecto elegante. Atinge até 8 metros de altura.
31. Canafístula-de-besouro – Senna spectabilis
Árvore decídua, nativa do nordeste, de florescimento ornamental e pequeno porte. Alcança 9 metros de altura.
A lista não para por aí. Você também pode usar uma variedade de coníferas, que apesar de seu formato geralmente cônico a colunar, desde à base, são escolhas interessantes para calçadas largas. As palmeiras, em sua maioria (com exceção das entouceiradas, espinhentas e as de porte gigante), são muito indicadas para ornamentar ruas, avenidas e calçadas. A diversidade de árvores é enorme e você pode gostar justamente de uma que viu em algum lugar. Veja as características que uma árvore para arborização de calçadas deve ter:
– Não possuir raízes superficiais ou agressivas
– Não ter frutos ou flores grandes
– Não possuir espinhos
– Não ser tóxica
– Não ser de grande porte (mais de 20 metros de altura)
– Não possuir madeira frágil, suscetível à quebra ou ataque de cupins (evite árvores de crescimento muito rápido)
– Não ser invasora