No geral, a malha rodoviária pavimentada do Rio Grande do Norte melhorou no período de 2005 a 2015. O índice de ótimo e bom passou de 9,26% naquele ano para 41,23% no ano passado, segundo o Anuário CNT do Transporte 2016, divulgado ontem pela Confederação Nacional do Transporte. O total de quilômetros pesquisados e classificados como ótimo/bom passou de 166 em 2005 para 759 em 2015. A análise leva em conta o estado do pavimento, a sinalização e a geometria das estradas. No quesito “Pavimento’, em 2015, a pesquisa enquadrou 47% na condição ótima/boa, enquanto 4,9% na ruim/péssima.
Assim como na maioria dos estados brasileiros, no Rio Grande do Norte o que derruba a classificação das rodovias é a geometria, em primeiro lugar, e a sinalização em segundo. Em 2015, apenas 300 quilômetros tinham traçado e condições de segurança adequados. Este é um problema difícil de resolver. Questões como desapropriação de terras e rotas para atender conveniências políticas de mais de meio século atrás, algumas vezes, atropelavam os critérios técnicos.
A pesquisa da CNT não aponta causas, mas a melhoria na qualidade das estradas federais do RN já foi atribuída em levantamentos anteriores ao recapeamento nas BRs 304, 226, 405 e 406 e, principalmente, na duplicação da BR-101, de Parnamirim até a divisa com a Paraíba. No RN, segundo a CNT, a malha rodoviária pavimentada (estradas federais e estaduais) é de 4.554 mil quilômetros. A pesquisa foi feita em 1.841 km.
Tribuna do Norte
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