sábado, 16 de março de 2013

Sem conseguir se comunicar, jovem negra é encontrada perdida em Natal


Mulher tem cicatriz, tatuagem, cabelo rastafari e mede cerca de 1,80 metro.
Ela não fala e demonstra não entender português, francês, inglês ou libras.


Uma mulher foi encontrada perdida em uma parada de ônibus da avenida Presidente Bandeira, no bairro do Alecrim, zona Leste de Natal, nesta quinta-feira (14). Segundo os moradores da região, ela estava atordoada e não conseguia se comunicar. A jovem é negra, tem cabelo rastafari, tatuagem, uma cicatriz na mão direita e mede aproximadamente 1,8 metro. Ela está aos cuidados da Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Semthas).
Mulher perdida e que não consegue se comunicar está aos cuidados da Semthas (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)Mulher não consegue se comunicar e está aos cuidados da Semthas (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
"A gente nunca tinha visto ela por aqui. Estranhamos o comportamento dela na parada de ônibus. Ela estava muito perdida, confusa, atordoada. Então procuramos ajudá-la. Mas a menina não entendia nenhum idioma", lembrou Edson Wander, comerciante.
A identidade da jovem é um mistério, assim como a nacionalidade. Segundo a Semthas, ela demonstra não entender português, inglês e francês. Como não fala e não há certeza se ela ouve, os assistentes sociais tentaram se comunicar por meio da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), mas foi em vão.
A mulher também não ecreve e aparenta não compreender o que é escrito. Só reconhece alguns desenhos. "Ela reage mais quando desenhamos algo, mas é tudo muito superficial. Ao ver o mapa mundial, ela não esboçou reação. Mas quando mostrei o mapa da África, ela fez gestos indicando que o local de origem é muito mais longe. Porém, ainda não houve avanços", indicou Ania Maruska Petersen, pedagoga da Semthas.
Mulher tem uma cicatriz na mão (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)Mulher tem uma cicatriz na mão(Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
A jovem passou a noite no albergue público de Natal, e continua sob os cuidados da Senthas. Ela tem uma cicatriz no braço, a letra 'R' tatuada na mão e marcas de feridas nas pernas. As características são importantes para a identificação da jovem, uma vez que o rosto não foi divulgado para preservá-la.
"Mesmo sem ver o rosto dela, quem a reconhecer pelas características que divulgamos, por favor, entre em contato com a Semthas pelo telefone (84) 3232-9051", finalizou Ania Maruska Petersen.
Fonte: G1 RN

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