Envio de produtos para o exterior cresceu 14% no primeiro bimestre de 2016.
Volume das exportações do RN no acumulado alcançou os US$ 41,7 milhões.
O volume das exportações do Rio Grande do Norte no acumulado dos meses de janeiro e fevereiro alcançou um patamar de US$ 41,7 milhões. O valor marca a retomada de crescimento do envio de produtos potiguares para o mercado externo e representa um aumento de 14% no comparativo com as exportações do primeiro bimestre do ano passado. Já as importações sofreram uma queda de 33% no período, somando um valor de US$ 21,1 milhões importados. O comportamento da balança comercial potiguar no bimestre consta no Observatório dos Pequenos Negócios, uma síntese conjuntural elaborada mensalmente pelo Sebrae no RN. Com esse resultado, o saldo da balança comercial do estado fechou o bimestre com um superávit de US$ 20,6 milhões. A expansão foi de 302,2% em relação a igual intervalo de 2015, quando a balança teve o menor saldo – US$ 5,1 milhões – desde 2012.
Os produtos que mais influenciaram positivamente a balança no bimestre foram os melões frescos (US$ 9,7 milhões), o sal marinho (US$ 7,2 milhões) e a castanha de caju (US$ 3,4 milhões). Por outro lado, entre os produtos que o Rio Grande do Norte mais importou estão trigo e misturas de trigo – (US$ 8,6 milhões), cloreto de vinila (US$ 1,5 milhões) e polietileno (US$ 962,2 mil).
O Observatório dos Pequenos Negócios tem por objetivo condensar os principais indicadores e informações da economia potiguar com dados que influenciam direta ou indiretamente o segmento das micro e pequenas empresas e as bases produtivas do estado. A ideia, segundo o Sebrae, é ter um parâmetro para mensurar a expansão ou retração da economia local.
Empregos perdidos
O estudo observou ainda que no referido bimestre o estado perdeu mais de 7,3 mil postos de trabalho com carteira assinada. O número de vagas encerradas foi 41,3% maior do que o registrado no mesmo bimestre de 2015. De acordo com a análise, a redução foi generalizada, com tímida exceção para serviços industriais de utilidade pública (39 vagas criadas), tendo os saldos negativos se concentrado nos setores da agropecuária, indústria de transformação, bem como comércio e serviços, com quedas de 2.351, 2.153 e 2.112, respectivamente.
O estudo observou ainda que no referido bimestre o estado perdeu mais de 7,3 mil postos de trabalho com carteira assinada. O número de vagas encerradas foi 41,3% maior do que o registrado no mesmo bimestre de 2015. De acordo com a análise, a redução foi generalizada, com tímida exceção para serviços industriais de utilidade pública (39 vagas criadas), tendo os saldos negativos se concentrado nos setores da agropecuária, indústria de transformação, bem como comércio e serviços, com quedas de 2.351, 2.153 e 2.112, respectivamente.
A boa notícia, entretanto, vem da arrecadação de impostos. No primeiro bimestre de 2016, a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) no Rio Grande do Norte apresentou um aumento de 4,5 em relação ao mesmo período de 2015. Entre janeiro e fevereiro, o tesouro estadual acumulou R$ 816,2 milhões referentes a esse imposto.
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